quarta-feira, 31 de outubro de 2012

FURACÃO



Furacão ou tufão são nomenclaturas utilizadas para designar um tipo de ciclone, ou seja, redemoinhos atmosféricos que giram em torno de um centro de baixa pressão atmosférica. Dependendo da localização geográfica e de sua intensidade, esse fenômeno pode ser chamado de vários outros nomes, tais como furacão, tufão, tempestade tropical, tempestade ciclônica, depressão tropical ou simplesmente ciclone. 
Tufão – é a nomenclatura utilizada para os ciclones tropicais de maior intensidade que ocorrem no Oceano Pacífico Noroeste, a oeste da linha internacional da data. Ocorre, principalmente, no sul da Ásia e na parte ocidental do oceano Índico, tendo as mesmas características de um furacão. 

Furacão - é um ciclone tropical formado no Oceano Atlântico Norte, Oceano Pacífico Nordeste, a leste da linha internacional da data, e no Oceano Pacífico Sul, a leste da longitude 160°E.
O furacão é a mais violenta de todas as tempestades, e seu ciclo de vida pode ser de alguns dias. É um fenômeno atmosférico que começa nos mares quentes (acima de 24°C) e apresenta normalmente 1.500 quilômetros de extensão. É formado por imensas faixas circulares de nuvens que giram ao redor do olho, ou seja, o centro dessa tempestade, que geralmente apresenta 35 quilômetros de largura. No olho do furacão (centro) os ventos são mais brandos, diferente do restante da tempestade, onde podem chegar à velocidade de 360 Km/h.
Como se formam os furacões?
A formação dos mesmos se dá quando o oceano é aquecido pelo sol durante algum tempo causando o aquecimento da massa de ar que se situa nas proximidades dos líquidos aumentando a umidade. A diminuição da temperatura é variável de acordo com a elevação da umidade e do ar quente. A força do furacão, ou seja, sua potência, depende do calor liberado pelo vapor de água, o que impulsiona a formação de uma tempestade que ganha força de acordo com o calor que possui, o que resulta em um furacão. 

Inicialmente, sob forma de tempestade reúne energia fornecida pelas águas aquecidas fazendo com que se desfaçam se porventura entrarem em contato com água fria, o que muitas vezes acontece quando uma região é alertada sobre o risco de um furacão que posteriormente se dissipa antes de atingir o local em alerta. 

No Hemisfério Sul, os furacões se movimentam no sentido horário e no Hemisfério Norte no sentido anti-horário. Esse fato ocorre por causa da movimentação do ar que se concentra em direções diferentes. Independente de sua movimentação, seus ventos interiores chegam a atingir 300 km/h, porém no centro do mesmo os ventos são mais amenos, podendo atingir apenas 30 km/h. 

Os furacões mais conhecidos na história são: Dean (2007), Félix (2007), Katrina (2005), Wilma (2005), Rita (2005), Catarina (2004), Isidore (2002), Mitch (1998), Iris (1995).

Por que o furacão se chama Sandy

Como as tempestades tropicais e os furacões são batizados


O primeiro sistema usado para dar nomes aos furacões era baseado em nomes de santos. De acordo com o dia em que eles eram formados, eles recebiam o nome do santo homenageado naquele dia. Mais tarde, latitude e longitude foram utilizadas no processo de nomeação, mas o sistema era confuso e muito sujeito a erros em comunicações feitas pelo rádio.
Em 1951, o governo dos Estados Unidos baniu o sistema baseado em latitude e longitude e passou a usar o alfabeto fonético usado pelos militares, mas o sistema também se mostrou confuso. A grande mudança, que vale até hoje, foi implantada em 1953, quando os meteorologistas passaram a usar nomes atribuídos pelo Centro Nacional de Furacões. A princípio, eram usados apenas nomes femininos, mas nomes masculinos passaram a batizar furacões a partir de 1979. Nomes que começam com as letras Q, U, X, Y e Z não são usados.
Para tempestades no Atlântico, o Centro Nacional de Furacões criou seis listas de nomes que se repetem em ciclos de seis anos. Quando um furacão causa efeitos devastadores o nome é retirado da lista. Desde 1954, 67 nomes foram retirados das listas. O primeiro banido foi Hazel em 1954 e o últimos foram Dennis, Katrina, Rita, Wilma e Stan, em 2005. Katrina, por exemplo, foi substituído por Katia. O nome Sandy também deve deixar a lista depois de causar tantos estragos. Sugestões para substituí-lo?

Matéria da Revista Época

Para Casa

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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Documentário BBC - O Poder do Planeta Terra - Vídeo 1 de 6

Alunos do 6º Ano, vou postar para vocês os vídeos da série BBC - Terra: O poder da Terra.... aproveitem, comentaremos em sala. Abraços....

Resumão sobre a região Nordeste - preparando para a AV1


Observando os mapas de movimentos migratórios , podemos observar que as migrações do Nordeste para o Centro-Sul começou a se intensificar nos anos de 1950 e 1960 em razão da melhoria dos meios de transporte e sobretudo pela intensa industrialização que ocorria no Centro-Sul. Essa mudança ocorreu também, devido aos trabalhadores rurais migrar em busca de emprego e melhores condições de vida.
A partir da década de 1980, as migrações de nordestinos para São Paulo  e Rio de Janeiro e o sul do país diminuíram embora ainda ocorram. Nessa época grande número de nordestinos começou a migrar para a área central do país.


A região é subdivida em: Zona da Mata, Agreste, Sertão e Meio Norte.

A Zona da Mata, foi  a zona de ocupação inicial do Nordeste brasileiro, é a mais industrializada. Localiza-se  na parte litorânea e compreende as subunidades: Zona da Mata açucareira, Recôncavo Baiano, Sul da Bahia ou Zona do Cacau.
Agreste, área de transição entre o Sertão e a Zona da Mata. Corresponde, de forma geral, ao planalto da Borborema.
Sertão, é a área conhecida como “Polígono das Secas”, caracterizado por baixos índices de pluviosidade.
Meio –Norte, é úmida, com características semelhantes à Amazônia é caracterizado por uma agricultura tradicional e o extrativismo.
Em relação ao relevo, dois antigos e extensos planaltos marcam a região: Planalto Nordestino e Planalto da Borborema.
A hidrografia do Nordeste é a menos rica do Brasil, tanto em águas superficiais (rios e lagos) como em águas subterrâneas. Porém, existem bacias importantes. Existem rios perenes( com água o ano todo) e temporários( com água apenas no período de chuva).
Atualmente , às margens do rio São Francisco, localiza-se o cultivo irrigado de uva e melão.
Os tipos climáticos predominantes no Nordeste são: tropical úmido – do litoral da Bahia ao litoral do Rio Grande do Norte, e semiárido – presente no Sertão Nordestino, incluindo o norte de Minas Gerais.
No Nordeste, em geral, o nível de vida da população é baixo. Existe uma classe dominante, que é uma parcela pequena da população que concentram em suas mãos grande parte das riquezas regionais. Isso explica porque, durante muito tempo, milhões de nordestinos migraram para várias regiões do Brasil, em especial o Centro-Sul, onde essas pessoas serviam como  mão de obra barata.
A  seca do Sertão nordestino é a grande razão da migração dos habitantes dessa região para São Paulo ou Rio de Janeiro, pois, é a pobreza que leva as pessoas a procurarem melhores condições de vida não advém da questão física da seca, e sim de causas históricas, como a decadência de atividades tradicionais (agroindústria açucareira, cultivo do algodão, etc). Além disso, só uma pequena parcela da população mora no sertão, justamente por ser uma área difícil de se viver; portanto, mesmo que essas pessoas migrassem para grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, o número não seria tão expressivo.
Aproveitando-se da seca, muitos empresários nordestinos deixam de pagar suas dívidas bancárias ou contraem novos empréstimos sob  condições especiais. Alguns fazendeiros constroem com dinheiro público açudes e estradas em suas terras particulares. Essas formas de tirar proveito das secas são exemplos da indústria da seca, que beneficia as pessoas que têm recursos e poder e mantém a população pobre, que recebe o nome de Indústria da Seca.