sábado, 9 de julho de 2011

Sudão do Sul

O mundo ganhou hoje um novo país, o Sudão do Sul.


O país nasce a partir de um acordo de paz firmado em 2005, após 12 anos de uma guerra civil que deixou 1,5 milhão de mortos. Em janeiro, 99% dos eleitores do Sudão do Sul votaram a favor da separação da região, predominantemente cristã e animista, em relação ao norte, governado a partir de Cartum, onde a população é em sua maioria muçulmana e de origem árabe.
Apesar de ter grandes reservas de petróleo, o Sudão do Sul nasce como um dos países mais pobres do mundo, com a maior taxa de mortalidade materna, a maioria das crianças fora da escola e um índice de analfabetismo que chega em 84% entre as mulheres.
Segundo a ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF), o Sudão do Sul enfrenta falta crônica de alimentos e menos de 25% das pessoas têm acesso a serviços básicos de saúde.
Veja os dados do Sudão do Sul, o mais novo país do mundo

Área: 640 mil km2

Clima: equatorial, com muita umidade e temporadas de chuva que se concentram principalmente entre abril e novembro

Moeda: libra sudanesa (equivale a R$ 0,58)

Idioma: árabe - mas o ingles é utilizado em escolas e em assuntos de governo, além de ser bastante difundido no país

Capital: Juba

sexta-feira, 8 de julho de 2011

PARA SE DIVERTIR UM POUCO

Pessoal, tenho uma novidade para vocês...
Durante o recesso de julho vocês poderão aproveitar os jogos que estão no rodapé do blog.
Bom descanso e bom divertimento!!!!!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

quarta-feira, 6 de julho de 2011

TRISTE SERTÃO

A LETRA DA MÚSICA DE VINÍCIUS MORAES E TOQUINHO MOSTRA SOBRE O QUE ACONTECE COM PARTE DA POPULAÇÃO NA ÉPOCA DA SECA NO SERTÃO.

NORDESTE DO BRASIL

A Região Nordeste é uma região que apresenta uma variedade climática e de vegetação que a diferencia das outras regiões brasileiras.
É formada por nove estados:

A diversidade desses elementos naturais resultou na delimitação de quatro sub-regiões no espaço nordestino:

A ZONA DA MATA é a sub-região situada no litoral do Nordeste. Ela engloba a faixa litorânea do Rio Grande do Norte até o Sul da Bahia.
Ela possui duas características importantes: maior concentração populacional, ou seja, maior densidade demográfica e maior concentração industrial. Essa sub-região é conhecida como Recôncavo Baiano.
O AGRESTE é caracterizada como uma área de transição, é uma faixa de transição que apresenta características da ZONA DA MATA e do SERTÃO.
O acidente geográfico que delimita a região do Agreste é o Planalto da Borborema. Na parte mais superior do Planalto da Borborema encontra-se as principais cidades do Agreste.
O SERTÃO é a sub-região maior em área de todo o Nordeste e ao mesmo tempo a que apresenta os maiores vazios demográficos.
Isso ocorre principalmente devido a fatores naturais como a seca, e fatores socioeconômicos, como por exemplo, a concentração fundiária, as baixas oportunidades do indivíduo nessa sub-região.
O MEIO - NORTE é também uma região de transição, porém uma faixa de transição do Sertão e da Região Norte. Nela podemos encontrar a Carnaúba e o Babaçu que são consideradas " Árvores da vida" , por serem muito importantes na economia da sub-região.
O Planalto da Borborema, localizado no Agreste funciona como bloqueio aos ventos do leste, quentes e úmidos. Impede que as massas de ar quente e úmidas avancem do oceano Atlântico para o interior nordestino dificultando a ocorrência de chuvas no Sertão.
Quando ocorrem períodos prolongados de estiagem, a maior parte da população sertaneja enfrenta muitas dificuldades por causa da falta de água.
Com o objetivo de facilitar ações para combater as secas e amenizar seus efeitos sobre a população sertaneja o governo federal delimitou o chamado Polígono das Secas.
O Polígono das secas abrange o Sertão nordestino e parte de Minas Gerais, também atingido pelas estiagens.
A escassez de chuvas prejudica mais os pequenos proprietários, que constituem a maioria dos produtores rurais.
Os grandes proprietários utilizam o sistema de irrigação, abastecidos com água de poços e açudes construídos dentro de suas propriedades, muitas vezes com o dinheiro do governo federal.
Irrigar custa caro! Portanto, os pequenos proprietários acabam abandonando suas terras em época de estiagem e migrando para outros estados em busca de uma vida melhor. São os retirantes.

terça-feira, 5 de julho de 2011

SUB-REGIÕES NORDESTINAS

Vídeo pesquisado pela aluna Cássia - 6ª B e indicado para o blog.
Obrigada Cássia por ser mais uma colaboradora do blog. Beijos

segunda-feira, 4 de julho de 2011

SUB-REGIÕES NORDESTINAS

A aluna Julia Zochhe pesquisou o vídeo no youtube e me enviou para ser postado.
Obrigada Júlia, por ser uma colaboradora do meu blog.
Beijos

DESIGUALDADE SOCIAL

Marielle, postei esse texto especialmente para você ler e encontrar a resposta para a sua pergunta. Bjos



A desigualdade social e a pobreza são problemas sociais que afetam a maioria dos países na atualidade. A pobreza existe em todos os países, pobres ou ricos, mas a desigualdade social é um fenômeno que ocorre principalmente em países não desenvolvidos.
O conceito de desigualdade social é um guarda-chuva que compreende diversos tipos de desigualdades, desde desigualdade de oportunidade, resultado, etc., até desigualdade de escolaridade, de renda, de gênero, etc. De modo geral, a desigualdade econômica – a mais conhecida – é chamada imprecisamente de desigualdade social, dada pela distribuição desigual de renda. No Brasil, a desigualdade social tem sido um cartão de visita para o mundo, pois é um dos países mais desiguais. Segundo dados da ONU, em 2005 o Brasil era a 8º nação mais desigual do mundo. O índice Gini, que mede a desigualdade de renda, divulgou em 2009 que a do Brasil caiu de 0,58 para 0,52 (quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade), porém esta ainda é gritante.
Alguns dos pesquisadores que estudam a desigualdade social brasileira atribuem, em parte, a persistente desigualdade brasileira a fatores que remontam ao Brasil colônia, pré-1930 – a máquina midiática, em especial a televisiva, produz e reproduz a ideia da desigualdade, creditando o “pecado original” como fator primordial desse flagelo social e assim, por extensão, o senso comum “compra” essa ideia já formatada –, ao afirmar que são três os “pilares coloniais” que apoiam a desigualdade: a influência ibérica, os padrões de títulos de posse de latifúndios e a escravidão. É evidente que essas variáveis contribuíram intensamente para que a desigualdade brasileira permanecesse por séculos em patamares inaceitáveis.
Todavia, a desigualdade social no Brasil tem sido percebida nas últimas décadas, não como herança pré-moderna, mas sim como decorrência do efetivo processo de modernização que tomou o país a partir do início do século XIX.
Junto com o próprio desenvolvimento econômico, cresceu também a miséria, as disparidades sociais – educação, renda, saúde, etc. – a flagrante concentração de renda, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a baixa escolaridade, a violência. Essas são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil.
Segundo Rousseau, a desigualdade tende a se acumular. Os que vêm de família modesta têm, em média, menos probabilidade de obter um nível alto de instrução. Os que possuem baixo nível de escolaridade têm menos probabilidade de chegar a um status social elevado, de exercer profissão de prestígio e ser bem remunerado. É verdade que as desigualdades sociais são em grande parte geradas pelo jogo do mercado e do capital, assim como é também verdade que o sistema político intervém de diversas maneiras, às vezes mais, às vezes menos, para regular, regulamentar e corrigir o funcionamento dos mercados em que se formam as remunerações materiais e simbólicas.
Observa-se que o combate à desigualdade deixou de ser responsabilidade nacional e sofre a regulação de instituições multilaterais, como o Banco Mundial. Conforme argumenta a socióloga Amélia Cohn, a partir dessa ideia “se inventou a teoria do capital humano, pela qual se investe nas pessoas para que elas possam competir no mercado”. De acordo com a socióloga, a saúde perdeu seu status de direito, se tornando um investimento na qualificação do indivíduo.
Ou, como afirma Hélio Jaguaribe em seu artigo No limiar do século 21: “Num país com 190 milhões de habitantes, um terço da população dispõe de condições de educação e vida comparáveis às de um país europeu. Outro terço, entretanto, se situa num nível extremamente modesto, comparável aos mais pobres padrões afro-asiáticos. O terço intermediário se aproxima mais do inferior que do superior”.
A sociedade brasileira deve perceber que sem um efetivo Estado democrático, não tem como combater ou mesmo reduzir significativamente a desigualdade social no Brasil.

TEXTO PRODUZIDO POR ORSON CAMARGO
COLABORADOR DO SITE BRASIL ESCOLA