O mundo ganhou hoje um novo país, o Sudão do Sul.
O país nasce a partir de um acordo de paz firmado em 2005, após 12 anos de uma guerra civil que deixou 1,5 milhão de mortos. Em janeiro, 99% dos eleitores do Sudão do Sul votaram a favor da separação da região, predominantemente cristã e animista, em relação ao norte, governado a partir de Cartum, onde a população é em sua maioria muçulmana e de origem árabe.
Apesar de ter grandes reservas de petróleo, o Sudão do Sul nasce como um dos países mais pobres do mundo, com a maior taxa de mortalidade materna, a maioria das crianças fora da escola e um índice de analfabetismo que chega em 84% entre as mulheres.
Segundo a ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF), o Sudão do Sul enfrenta falta crônica de alimentos e menos de 25% das pessoas têm acesso a serviços básicos de saúde.
Veja os dados do Sudão do Sul, o mais novo país do mundo
Área: 640 mil km2
Clima: equatorial, com muita umidade e temporadas de chuva que se concentram principalmente entre abril e novembro
Moeda: libra sudanesa (equivale a R$ 0,58)
Idioma: árabe - mas o ingles é utilizado em escolas e em assuntos de governo, além de ser bastante difundido no país
Capital: Juba
O Blog é destinado aos meus alunos para que possam complementar os assuntos estudados em sala de aula através de textos, imagens, dicas de sites para estudo e pesquisa, além de atividades extras para revisar em casa o conteúdo visto em aula. Aproveitem mais esse instrumento de estudo e bons estudos!
sábado, 9 de julho de 2011
sexta-feira, 8 de julho de 2011
PARA SE DIVERTIR UM POUCO
Pessoal, tenho uma novidade para vocês...
Durante o recesso de julho vocês poderão aproveitar os jogos que estão no rodapé do blog.
Bom descanso e bom divertimento!!!!!
Durante o recesso de julho vocês poderão aproveitar os jogos que estão no rodapé do blog.
Bom descanso e bom divertimento!!!!!
quinta-feira, 7 de julho de 2011
quarta-feira, 6 de julho de 2011
TRISTE SERTÃO
A LETRA DA MÚSICA DE VINÍCIUS MORAES E TOQUINHO MOSTRA SOBRE O QUE ACONTECE COM PARTE DA POPULAÇÃO NA ÉPOCA DA SECA NO SERTÃO.
NORDESTE DO BRASIL
A Região Nordeste é uma região que apresenta uma variedade climática e de vegetação que a diferencia das outras regiões brasileiras.
É formada por nove estados:
A diversidade desses elementos naturais resultou na delimitação de quatro sub-regiões no espaço nordestino:
A ZONA DA MATA é a sub-região situada no litoral do Nordeste. Ela engloba a faixa litorânea do Rio Grande do Norte até o Sul da Bahia.
Ela possui duas características importantes: maior concentração populacional, ou seja, maior densidade demográfica e maior concentração industrial. Essa sub-região é conhecida como Recôncavo Baiano.
O AGRESTE é caracterizada como uma área de transição, é uma faixa de transição que apresenta características da ZONA DA MATA e do SERTÃO.
O acidente geográfico que delimita a região do Agreste é o Planalto da Borborema. Na parte mais superior do Planalto da Borborema encontra-se as principais cidades do Agreste.
O SERTÃO é a sub-região maior em área de todo o Nordeste e ao mesmo tempo a que apresenta os maiores vazios demográficos.
Isso ocorre principalmente devido a fatores naturais como a seca, e fatores socioeconômicos, como por exemplo, a concentração fundiária, as baixas oportunidades do indivíduo nessa sub-região.
O MEIO - NORTE é também uma região de transição, porém uma faixa de transição do Sertão e da Região Norte. Nela podemos encontrar a Carnaúba e o Babaçu que são consideradas " Árvores da vida" , por serem muito importantes na economia da sub-região.
O Planalto da Borborema, localizado no Agreste funciona como bloqueio aos ventos do leste, quentes e úmidos. Impede que as massas de ar quente e úmidas avancem do oceano Atlântico para o interior nordestino dificultando a ocorrência de chuvas no Sertão.
Quando ocorrem períodos prolongados de estiagem, a maior parte da população sertaneja enfrenta muitas dificuldades por causa da falta de água.
Com o objetivo de facilitar ações para combater as secas e amenizar seus efeitos sobre a população sertaneja o governo federal delimitou o chamado Polígono das Secas.
O Polígono das secas abrange o Sertão nordestino e parte de Minas Gerais, também atingido pelas estiagens.
A escassez de chuvas prejudica mais os pequenos proprietários, que constituem a maioria dos produtores rurais.
Os grandes proprietários utilizam o sistema de irrigação, abastecidos com água de poços e açudes construídos dentro de suas propriedades, muitas vezes com o dinheiro do governo federal.
Irrigar custa caro! Portanto, os pequenos proprietários acabam abandonando suas terras em época de estiagem e migrando para outros estados em busca de uma vida melhor. São os retirantes.
É formada por nove estados:
A diversidade desses elementos naturais resultou na delimitação de quatro sub-regiões no espaço nordestino:
A ZONA DA MATA é a sub-região situada no litoral do Nordeste. Ela engloba a faixa litorânea do Rio Grande do Norte até o Sul da Bahia.
Ela possui duas características importantes: maior concentração populacional, ou seja, maior densidade demográfica e maior concentração industrial. Essa sub-região é conhecida como Recôncavo Baiano.
O AGRESTE é caracterizada como uma área de transição, é uma faixa de transição que apresenta características da ZONA DA MATA e do SERTÃO.
O acidente geográfico que delimita a região do Agreste é o Planalto da Borborema. Na parte mais superior do Planalto da Borborema encontra-se as principais cidades do Agreste.
O SERTÃO é a sub-região maior em área de todo o Nordeste e ao mesmo tempo a que apresenta os maiores vazios demográficos.
Isso ocorre principalmente devido a fatores naturais como a seca, e fatores socioeconômicos, como por exemplo, a concentração fundiária, as baixas oportunidades do indivíduo nessa sub-região.
O MEIO - NORTE é também uma região de transição, porém uma faixa de transição do Sertão e da Região Norte. Nela podemos encontrar a Carnaúba e o Babaçu que são consideradas " Árvores da vida" , por serem muito importantes na economia da sub-região.
O Planalto da Borborema, localizado no Agreste funciona como bloqueio aos ventos do leste, quentes e úmidos. Impede que as massas de ar quente e úmidas avancem do oceano Atlântico para o interior nordestino dificultando a ocorrência de chuvas no Sertão.
Quando ocorrem períodos prolongados de estiagem, a maior parte da população sertaneja enfrenta muitas dificuldades por causa da falta de água.
Com o objetivo de facilitar ações para combater as secas e amenizar seus efeitos sobre a população sertaneja o governo federal delimitou o chamado Polígono das Secas.
O Polígono das secas abrange o Sertão nordestino e parte de Minas Gerais, também atingido pelas estiagens.
A escassez de chuvas prejudica mais os pequenos proprietários, que constituem a maioria dos produtores rurais.
Os grandes proprietários utilizam o sistema de irrigação, abastecidos com água de poços e açudes construídos dentro de suas propriedades, muitas vezes com o dinheiro do governo federal.
Irrigar custa caro! Portanto, os pequenos proprietários acabam abandonando suas terras em época de estiagem e migrando para outros estados em busca de uma vida melhor. São os retirantes.
terça-feira, 5 de julho de 2011
SUB-REGIÕES NORDESTINAS
Vídeo pesquisado pela aluna Cássia - 6ª B e indicado para o blog.
Obrigada Cássia por ser mais uma colaboradora do blog. Beijos
Obrigada Cássia por ser mais uma colaboradora do blog. Beijos
segunda-feira, 4 de julho de 2011
SUB-REGIÕES NORDESTINAS
A aluna Julia Zochhe pesquisou o vídeo no youtube e me enviou para ser postado.
Obrigada Júlia, por ser uma colaboradora do meu blog.
Beijos
Obrigada Júlia, por ser uma colaboradora do meu blog.
Beijos
DESIGUALDADE SOCIAL
Marielle, postei esse texto especialmente para você ler e encontrar a resposta para a sua pergunta. Bjos
A desigualdade social e a pobreza são problemas sociais que afetam a maioria dos países na atualidade. A pobreza existe em todos os países, pobres ou ricos, mas a desigualdade social é um fenômeno que ocorre principalmente em países não desenvolvidos.
O conceito de desigualdade social é um guarda-chuva que compreende diversos tipos de desigualdades, desde desigualdade de oportunidade, resultado, etc., até desigualdade de escolaridade, de renda, de gênero, etc. De modo geral, a desigualdade econômica – a mais conhecida – é chamada imprecisamente de desigualdade social, dada pela distribuição desigual de renda. No Brasil, a desigualdade social tem sido um cartão de visita para o mundo, pois é um dos países mais desiguais. Segundo dados da ONU, em 2005 o Brasil era a 8º nação mais desigual do mundo. O índice Gini, que mede a desigualdade de renda, divulgou em 2009 que a do Brasil caiu de 0,58 para 0,52 (quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade), porém esta ainda é gritante.
Alguns dos pesquisadores que estudam a desigualdade social brasileira atribuem, em parte, a persistente desigualdade brasileira a fatores que remontam ao Brasil colônia, pré-1930 – a máquina midiática, em especial a televisiva, produz e reproduz a ideia da desigualdade, creditando o “pecado original” como fator primordial desse flagelo social e assim, por extensão, o senso comum “compra” essa ideia já formatada –, ao afirmar que são três os “pilares coloniais” que apoiam a desigualdade: a influência ibérica, os padrões de títulos de posse de latifúndios e a escravidão. É evidente que essas variáveis contribuíram intensamente para que a desigualdade brasileira permanecesse por séculos em patamares inaceitáveis.
Todavia, a desigualdade social no Brasil tem sido percebida nas últimas décadas, não como herança pré-moderna, mas sim como decorrência do efetivo processo de modernização que tomou o país a partir do início do século XIX.
Junto com o próprio desenvolvimento econômico, cresceu também a miséria, as disparidades sociais – educação, renda, saúde, etc. – a flagrante concentração de renda, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a baixa escolaridade, a violência. Essas são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil.
Segundo Rousseau, a desigualdade tende a se acumular. Os que vêm de família modesta têm, em média, menos probabilidade de obter um nível alto de instrução. Os que possuem baixo nível de escolaridade têm menos probabilidade de chegar a um status social elevado, de exercer profissão de prestígio e ser bem remunerado. É verdade que as desigualdades sociais são em grande parte geradas pelo jogo do mercado e do capital, assim como é também verdade que o sistema político intervém de diversas maneiras, às vezes mais, às vezes menos, para regular, regulamentar e corrigir o funcionamento dos mercados em que se formam as remunerações materiais e simbólicas.
Observa-se que o combate à desigualdade deixou de ser responsabilidade nacional e sofre a regulação de instituições multilaterais, como o Banco Mundial. Conforme argumenta a socióloga Amélia Cohn, a partir dessa ideia “se inventou a teoria do capital humano, pela qual se investe nas pessoas para que elas possam competir no mercado”. De acordo com a socióloga, a saúde perdeu seu status de direito, se tornando um investimento na qualificação do indivíduo.
Ou, como afirma Hélio Jaguaribe em seu artigo No limiar do século 21: “Num país com 190 milhões de habitantes, um terço da população dispõe de condições de educação e vida comparáveis às de um país europeu. Outro terço, entretanto, se situa num nível extremamente modesto, comparável aos mais pobres padrões afro-asiáticos. O terço intermediário se aproxima mais do inferior que do superior”.
A sociedade brasileira deve perceber que sem um efetivo Estado democrático, não tem como combater ou mesmo reduzir significativamente a desigualdade social no Brasil.
TEXTO PRODUZIDO POR ORSON CAMARGO
COLABORADOR DO SITE BRASIL ESCOLA
A desigualdade social e a pobreza são problemas sociais que afetam a maioria dos países na atualidade. A pobreza existe em todos os países, pobres ou ricos, mas a desigualdade social é um fenômeno que ocorre principalmente em países não desenvolvidos.
O conceito de desigualdade social é um guarda-chuva que compreende diversos tipos de desigualdades, desde desigualdade de oportunidade, resultado, etc., até desigualdade de escolaridade, de renda, de gênero, etc. De modo geral, a desigualdade econômica – a mais conhecida – é chamada imprecisamente de desigualdade social, dada pela distribuição desigual de renda. No Brasil, a desigualdade social tem sido um cartão de visita para o mundo, pois é um dos países mais desiguais. Segundo dados da ONU, em 2005 o Brasil era a 8º nação mais desigual do mundo. O índice Gini, que mede a desigualdade de renda, divulgou em 2009 que a do Brasil caiu de 0,58 para 0,52 (quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade), porém esta ainda é gritante.
Alguns dos pesquisadores que estudam a desigualdade social brasileira atribuem, em parte, a persistente desigualdade brasileira a fatores que remontam ao Brasil colônia, pré-1930 – a máquina midiática, em especial a televisiva, produz e reproduz a ideia da desigualdade, creditando o “pecado original” como fator primordial desse flagelo social e assim, por extensão, o senso comum “compra” essa ideia já formatada –, ao afirmar que são três os “pilares coloniais” que apoiam a desigualdade: a influência ibérica, os padrões de títulos de posse de latifúndios e a escravidão. É evidente que essas variáveis contribuíram intensamente para que a desigualdade brasileira permanecesse por séculos em patamares inaceitáveis.
Todavia, a desigualdade social no Brasil tem sido percebida nas últimas décadas, não como herança pré-moderna, mas sim como decorrência do efetivo processo de modernização que tomou o país a partir do início do século XIX.
Junto com o próprio desenvolvimento econômico, cresceu também a miséria, as disparidades sociais – educação, renda, saúde, etc. – a flagrante concentração de renda, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a baixa escolaridade, a violência. Essas são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil.
Segundo Rousseau, a desigualdade tende a se acumular. Os que vêm de família modesta têm, em média, menos probabilidade de obter um nível alto de instrução. Os que possuem baixo nível de escolaridade têm menos probabilidade de chegar a um status social elevado, de exercer profissão de prestígio e ser bem remunerado. É verdade que as desigualdades sociais são em grande parte geradas pelo jogo do mercado e do capital, assim como é também verdade que o sistema político intervém de diversas maneiras, às vezes mais, às vezes menos, para regular, regulamentar e corrigir o funcionamento dos mercados em que se formam as remunerações materiais e simbólicas.
Observa-se que o combate à desigualdade deixou de ser responsabilidade nacional e sofre a regulação de instituições multilaterais, como o Banco Mundial. Conforme argumenta a socióloga Amélia Cohn, a partir dessa ideia “se inventou a teoria do capital humano, pela qual se investe nas pessoas para que elas possam competir no mercado”. De acordo com a socióloga, a saúde perdeu seu status de direito, se tornando um investimento na qualificação do indivíduo.
Ou, como afirma Hélio Jaguaribe em seu artigo No limiar do século 21: “Num país com 190 milhões de habitantes, um terço da população dispõe de condições de educação e vida comparáveis às de um país europeu. Outro terço, entretanto, se situa num nível extremamente modesto, comparável aos mais pobres padrões afro-asiáticos. O terço intermediário se aproxima mais do inferior que do superior”.
A sociedade brasileira deve perceber que sem um efetivo Estado democrático, não tem como combater ou mesmo reduzir significativamente a desigualdade social no Brasil.
TEXTO PRODUZIDO POR ORSON CAMARGO
COLABORADOR DO SITE BRASIL ESCOLA
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